quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A busca pelo pediatra perfeito


Na hora de escolher o pediatra é preciso verificar alguns pré requisitos. Como sempre, precisamos estar informados e atentos na hora de escolher o profissional que vai nos ajudar com relação a saúde dos nossos filhos. Não basta ter um diploma e uma voz doce e simpatia, é preciso muito mais.

Para mim, o principal ponto a ser analisado na hora da escolha desse profissional é se o que você defende e acredita será, pelo menos, respeitado por ele. Exemplo clássico: se você acredita no aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebê (o que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde), você tem que achar um profissional que não irá te prescrever fórmula no primeiro mês que seu filho não ganhe peso suficiente na visão dele, nesse caso vocês deverão tentar achar juntos uma outra solução, seja arrumando a pega do bebê no peito, verificar como está sendo feita a livre demanda, etc, e não simplesmente ele prescrever e você ser "obrigada" a aceitar. Digo "obrigada" porque às vezes parece que nós esquecemos que temos um instinto materno/animal muito forte, e acabamos cedendo a pressões externas, sendo que lá no fundo nós SABEMOS o que é certo ou errado para NOSSO filho.

Esse foi só um pequeno exemplo, poderia citar também posição de ambos com relação a vacinação, curva de crescimento, peso, medicalização, sono, uso de mamadeira e chupeta, e até criação, coisa que tem muito pediatra fazendo por aí. Tudo isso deve ser conversado, verificado os pós e contras, colocado na balança, e não somente ser imposto porque é de praxe, afinal cada bebê é único.

Tem também a questão do atendimento de "socorro", aquele profissional que passa o número do celular, e-mail ou algum outro contato que não seja o do consultório. Eu particularmente me sinto muito mais segura se puder entrar em contato com o médico que já conhece a Sofia e sabe do histórico dela quando aparece alguma coisa diferente, ao invés de sair correndo para o Pronto Socorro e expor a minha filha a outros fatores contaminantes e a médicos que não sabem como é a saúde dela e acabam medicando ou dando diagnósticos que, na maioria das vezes, poderiam ser tratados de maneira menos invasiva e até mais natural. Sabemos como está a situação atual dos hospitais, seja público ou particular, então é melhor não arriscar por um simples resfriado ou febre (coisas comuns na infância). Insisto que nesse momento vale ouvir o instinto e se conectar realmente com a criança para entender o que está acontecendo, algumas vezes surgem sintomas físicos, mas o problema é emocional, então temos ficar sempre atentos.

Então, se você conseguiu achar aquele pediatra que é atencioso com você e com a criança, te passa confiança, e te apoia em suas convicções, agarre ele(a), porque digo por experiência própria e de muitas amigas mães, tá difícil! O pediatra perfeito não existe, mas ele pode ser muito bom se escolhermos bem.

Beijocas,

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