Os gases
Tanto os bebês como os adultos podem
ter gases no estômago ou no intestino (sobretudo no intestino grosso).
Mas são duas questões completamente diferentes.
O gás encontrado no estômago é ar, ar normal e corrente que o indivíduo engoliu (é o que os médicos chamam
aerofagia, engolir ar). Os bebês podem engolir ar ao se alimentar, ou ao chorar, também quando chupam dedo ou chupeta.
O
gás que está no intestino é diferente, basta cheirá-lo para perceber.
Contém nitrogênio do ar deglutido (o oxigênio foi absorvido pelo tubo
digestivo) e gases que são produzidos no próprio intestino pela digestão
de certos alimentos e que dão seu odor característico.
Quando um
bebê engole muito ar, seria possível que soltasse muito “pum”, porém é
mais fácil que o excesso saia por cima, com arrotos. Um excesso de gases
no intestino é mais provável que seja proveniente da digestão que do ar
deglutido. Quando o bebê não mama corretamente, porque está com a pega
errada ou tem outra dificuldade, é possível que tome muita lactose e
pouca gordura e a sobrecarga de lactose pode produzir um excesso de
gases. Além disso, por estar com a pega errada, é provável que engula ar
enquanto mama. Mas nem a pega incorreta é a principal causa dos gases,
nem os gases são o principal sintoma da pega incorreta.
Os gases
em excesso no intestino só podem ser eliminados sob a forma de “pum” .
Por sorte, não podem fazer o caminho inverso e sair pela boca.
É
mais fácil eliminar o ar do estômago (quer dizer, arrotar) em posição
vertical que em posição horizontal. Como nossos antepassados estavam
sempre no colo de suas mães, em posição mais ou menos vertical, não
deviam ter muito problema. No século passado o uso das mamadeiras e dos
berços ficou generalizado. Com a mamadeira, o bebê pode engolir muito
ar, e no berço é difícil soltá-lo; por isso parecia importante colocar o
bebê para arrotar antes de colocá-lo no berço.
Contudo, não
parece que os gases incomodam os bebês, salvo em casos extremos. Muita
gente pensa que a principal causa do choro em bebês pequenos seja os
gases; e muitos dos medicamentos que ao longo do tempo se tem
recomendado para a cólica do lactente se supunha que ajudavam a
expulsá-los (esse é o significado da palavra carminativo), ou para
evitar a formação de bolhas (nunca entendi o porquê, mas sim, algumas
gotas para cólicas são antiespumantes).
Nem todos estão de acordo
com a causa das cólicas (mais adiante explicarei minha teoria favorita),
mas parece que não restam mais defensores sérios da teoria dos gases.
Há muitos anos, quando não se sabia que o excesso de raio x era maléfico
e se faziam radiografias por qualquer bobagem, alguém teve a idéia de
fazer radiografias dos bebês que choravam (o gás é visto perfeitamente
como uma grande mancha negra na radiografia). Comprovou-se que os bebês
têm poucos gases quando começam a chorar, porém muitos gases quando
levam um tempo chorando. O que ocorre é que engolem ar ao chorar, e como
não podem chorar e arrotar ao mesmo tempo, vão acumulando gases até que
param de chorar. A mãe costuma explicar assim: “Tadinho, estava
chorando muito porque estava cheio de gases. Peguei, dei uns tapinhas,
ele, conseguiu arrotar e melhorou”. Na realidade, a interpretação
correta seria: “Tadinho, chorava porque estava com saudade de mim.
Quando peguei ele no colo e fiz carinho, ele se tranquilizou e deu um
arroto enorme com todo o ar que tinha engolido enquanto chorava”.
Acho
que isso explica a importância do arroto no século passado. Quando a
mãe tentava colocar o bebê no berço logo após acabar de mamar, o bebê
chorava desesperado. Em vez disso, se ficasse com ele no colo e o
embalasse um pouco antes de colocá-lo no berço, era mais fácil que o
bebê se traquilizasse e dormisse. Durante esse tempo que estava nos
braços, claro, o bebê arrotava. E como ninguém queria reconhecer que o
colo da mãe era bom para o bebê (como vai ser bom? O colo da mãe é mau,
estraga, o bebê não tem que ficar no colo, ou ficará manhoso!),
preferiram pensar que era o arroto, e não a presença da mãe, que havia
feito o milagre.
A verdade é que muitas mães modernas têm a ideia
de que o arroto é importantíssimo, fundamental para a saúde e bem estar
do seu filho. Tem que arrotar custe o que custar. Mas os bebês
amamentados, se mamaram corretamente, não engolem quase nada de ar (os
lábios se fecham hermeticamente sobre o peito, razão pelo qual o ar não
entra; e dentro do peito não tem ar, ao contrário da mamadeira). Muitas
vezes, os bebês de peito não arrotam depois de mamar. Por outro lado,
quando estão com a pega errada, é possível que engulam ar, fazendo um
barulho como de beijinhos, porque fica uma frestinha entre os lábios e o
peito.
Uma vez uma mãe me explicou que seu filho custa a arrotar,
que tem de ficar uma hora dando tapinhas nas costas, que ele chora,
inclusive,de tão mal que fica, até que por fim pode eliminar os gases.
Pobre criatura, o que acontece é que não tem gases para eliminar; chora
de tantos tapinhas e voltas que dão com ele, e ao final elimina o ar que
engoliu enquanto chorava.
Não fique obsessiva com o arroto.
Depois de mamar, é uma boa ideia deixar o bebê por um tempo no colo.
Isso ele vai gostar. Se nesse tempo eliminar os gases, está bem. E se
não, pode ser que não tenha gases. Não lhe dê tapinhas nas costas, não
lhe dê camomila, nem erva-doce, nem água, nem nenhum
remédio para gases (nem natural nem artificial, nem alopático nem fitoterápico, nem comprado, nem o que tenha em casa).
A cólica
Os
bebês ocidentais costumam chorar bastante durante os primeiros meses, o
que se conhece como cólica do lactente ou cólica do primeiro trimestre.
Cólica é a contração espasmódica e dolorosa de uma víscera oca; há
cólicas dos rins, da vesícula e do intestino. Como o lactente não é uma
vesícula oca e o primeiro trimestre muito menos, o nome logo de cara não
é muito feliz. Chamavam de cólica porque se acreditava que doía a
barriga dos bebês; mas isso é impossível saber. A dor não se vê, tem de
ser explicada pelo paciente. Quando perguntam a eles: “por que você está
chorando?”, os bebês insistem em não responder; quando perguntam
novamente anos depois, sempre dizem que não se lembram. Então ninguém
sabe se está doendo a barriga, ou a cabeça, ou as costas, ou se é
coceira na sola dos pés, ou se o barulho está incomodando, ou
simplesmente se estão preocupados com alguma notícia que ouviram no
rádio. Por isso, os livros modernos frequentemente evitam a palavra
cólica e preferem chamar de choro excessivo na infância. É lógico pensar
que nem todos os bebês choram pelo mesmo motivo; alguns talvez sintam
dor na barriga, mas outro pode estar com fome, ou frio, ou calor, e
outros (provavelmente a maioria) simplesmente precisam de colo.
Tipicamente,
o choro acontece sobretudo à tarde, de seis às dez, a hora crítica. Às
vezes de oito à meia-noite, às vezes de meia-noite às quatro, e alguns
parecem que estão a postos vinte e quatro horas por dia. Costuma começar
depois de duas ou três semanas de vida e costuma melhorar por volta dos
três meses (mas nem sempre).
Quando a mãe amamenta e o bebê chora
de tarde, sempre há alguma alma caridosa que diz: “Claro! De tarde seu
leite acaba!”. Mas então, por que os bebês que tomam mamadeira têm
cólicas? (a incidência de cólica parece ser a mesma entre os bebês
amamentados e os que tomam mamadeira). Por acaso há alguma mãe que
prepare uma mamadeira de 150 ml pela manhã e de tarde uma de 90 ml
somente para incomodar e para fazer o bebê chorar? Claro que não! As
mamadeiras são exatamente iguais, mas o bebê que de manhã dormia mais ou
menos tranquilo, à tarde chora sem parar. Não é por fome.
“Então,
por que minha filha passa a tarde toda pendurada no peito e por que
vejo que meus peitos estão murchos?” Quando um bebê está chorando, a mãe
que dá mamadeira pode fazer várias coisas: pegar no colo, embalar,
cantar, fazer carinho, colocar a chupeta, dar a mamadeira, deixar chorar
(não estou dizendo que seja conveniente ou recomendável deixar chorar,
só digo que é uma das coisas que a mãe poderia fazer). A mãe que
amamenta pode fazer todas essas coisas (incluindo dar uma mamadeira e
deixar chorar), mas, além disso, pode fazer uma exclusiva: dar o peito. A
maioria das mães descobrem que dar de mamar é a maneira mais fácil e
rápida de acalmar o bebê (em casa chamamos o peito de anestesia), então
dão de mamar várias vezes ao longo da tarde. Claro que o peito fica
murcho, mas não por falta de leite, mas sim porque todo o leite está na
barriga do bebê. O bebê não tem fome alguma, pelo contrário, está
entupido de leite.
Se a mãe está feliz em dar de mamar o tempo
todo e não sente dor no mamilo (se o bebê pede toda hora e doem os
mamilos, é provável que a pega esteja errada), e se o bebê se acalma
assim, não há inconveniente. Pode dar de mamar todas as vezes e todo o
tempo que quiser. Pode deitar na cama e descansar enquanto o filho mama.
Mas claro, se a mãe está cansada, desesperada, farta de tanto
amamentar, e se o bebê está engordando bem, não há inconveniente que
diga ao pai, à avó ou ao primeiro voluntário que aparecer: “pegue este
bebê, leve para passear em outro cômodo ou na rua e volte daqui a duas
horas”. Porque se um bebê que mama bem e engorda normalmente mama cinco
vezes em duas horas e continua chorando, podemos ter razoavelmente a
certeza de que não chora de fome (outra coisa seria um bebê que engorda
muito pouco ou que não estava engordando nada até dois dias atrás e
agora começa a se recuperar: talvez esse bebê necessite mamar
muitíssimas vezes seguidas). E sim, se pedir para alguém levar o bebê
para passear, aproveite para descansar e, se possível, dormir. Nada de
lavar a louça ou colocar em dia a roupa para passar, pois não adiantaria
nada.
Às vezes, acontece de a mãe estar desesperada por passar
horas dando de mamar, colo, peito, colo e tudo de novo. Recebe seu
marido como se fosse uma cavalaria: “por favor, faça algo com essa
menina, pois estou ao ponto de ficar doida”. O papai pega o bebê no colo
(não sem certa apreensão, devido às circunstâncias), a menina apoia a
cabecinha sobre seu ombro e “plim” pega no sono. Há várias explicações
possíveis para esse fenômeno. Dizem que nós homens temos os ombros mais
largos, e que se pode dormir melhor neles. Como estava há duas horas
dançando, é lógico que a bebê esteja bastante cansada. Talvez precisasse
de uma mudança de ares, quer dizer, de colo (e muitas vezes acontece o
contrário: o pai não sabe o que fazer e a mãe consegue tranquilizar o
bebê em segundos).
Tenho a impressão (mas é somente uma teoria
minha, não tenho nenhuma prova) de que em alguns casos o que ocorre é
que o bebê também está farto de mamar. Não tem fome, mas não é capaz de
repousar a cabeça sobre o ombro de sua mãe e dormir tranqüilo. É como se
não conhecesse outra forma de se relacionar com sua mãe a não ser
mamando. Talvez se sinta como nós quando nos oferecem nossa sobremesa
favorita depois de uma opípara refeição. Não temos como recusar, mas
passamos a tarde com indigestão. No colo da mamãe é uma dúvida
permanente entre querer e poder; por outro lado, com papai, não há
dúvida possível: não tem mamá, então é só dormir.
Minha teoria tem
muitos pontos fracos, claro. Para começar, a maior parte dos bebês do
mundo estão o dia todo no colo (ou carregados nas costas) de sua mãe e,
em geral, descansam tranquilos e quase não choram. Mas talvez esses
bebês conheçam uma outra forma de se relacionar com suas mães, sem
necessidade de mamar. Em nossa cultura fazemos de tudo para deixar o
bebê no berço várias horas por dia; talvez assim lhes passemos a idéia
de que só podem estar com a mãe se for para mamar.
Porque o certo é
que a cólica do lactente parece ser quase exclusiva da nossa cultura.
Alguns a consideram uma doença da nossa civilização, a consequência de
dar aos bebês menos contato físico do que necessitam. Em outras
sociedades o conceito de cólica é desconhecido. Na Coreia, o Dr. Lee não
encontrou nenhum caso de cólica entre 160 lactentes. Com um mês de
idade, os bebês coreanos só passavam duas horas por dia sozinhos contra
as dezesseis horas dos norteamericanos. Os bebês coreanos passavam o
dobro do tempo no colo que os norteamericanos e suas mães atendiam
praticamente sempre que choravam. As mães norteamericanas ignoravam
deliberadamente o choro de seus filhos em quase a metade das vezes.
No
Canadá, Hunziker e Barr demonstraram que se podia prevenir a cólica do
lactente recomendando às mães que pegassem seus bebês no colo várias
horas por dia. É muito boa idéia levar os bebês pendurados, como fazem a
maior parte das mães do mundo. Hoje em dia é possível comprar vários
modelos de carregadores de bebês nos quais ele pode ser levado
confortavelmente em casa e na rua. Não corra para colocar o bebê no
berço assim que ele adormecer; ele gosta de estar com a mamãe, mesmo
quando está dormindo. Não espere que o bebê comece a chorar, com duas ou
três semanas de vida, para pegá-lo no colo; pode acontecer de ter
“passado do ponto” e nem no colo ele se acalmar. Os bebês necessitam de
muito contato físico, muito colo, desde o nascimento. Não é conveniente
estarem separados de sua mãe, e muito menos sozinhos em outro cômodo.
Durante o dia, se o deixar dormindo um pouco em seu bercinho, é melhor
que o bercinho esteja na sala; assim ambos (mãe e filho) se sentirão
mais seguros e descansarão melhor.
A nossa sociedade custa muito a
reconhecer que os bebês precisam de colo, contato, afeto; que precisam
da mãe. É preferível qualquer outra explicação: a imaturidade do
intestino, o sistema nervoso... Prefere-se pensar que o bebê está
doente, que precisa de remédios. Há algumas décadas, as farmácias
espanholas vendiam medicamentos para cólicas que continham barbitúricos
(se fazia efeito, claro, o bebê caía duro). Outros preferem as ervas e
chás, os remédios homeopáticos, as massagens. Todos os tratamentos de
que tenho notícia têm algo em comum: tem de tocar no bebê para dá-lo. O
bebê está no berço chorando; a mãe o pega no colo, dá camomila e o bebê
se cala. Teria se acalmado mesmo sem camomila, com o peito, ou somente
com o colo. Se, ao contrário, inventassem um aparelho eletrônico para
administrar camomila, ativado pelo som do choro do bebê, uma microcâmera
que filmasse o berço, um administrador que identificasse a boca aberta e
controlasse uma seringa que lançasse um jato de camomila direto na
boca... Acredita que o bebê se acalmaria desse modo? Não é a camomila,
não é o remédio homeopático! É o colo da mãe que cura a cólica.
Taubman,
um pediatra americano, demonstrou que umas simples instruções para a
mãe (tabela 1) faziam desaparecer a cólica em menos de duas semanas. Os
bebês cujas mães os atendiam, passaram de uma média de 2,6 horas ao dia
de choro para somente 0,8 horas. Enquanto isso, os do grupo de controle,
que eram deixados chorando, choravam cada vez mais: de 3,1 horas
passaram a 3,8 horas. Quer dizer, os bebês não choram por gosto, mas
porque alguma coisa está acontecendo. Se são deixados chorando, choram
mais, se tentam consolá-los, choram menos (uma coisa tão lógica! Por que
tanta gente se esforça em nos fazer acreditar justo no contrário?).
Tabela 1 – Instruções para tratar a cólica, segundo Taubman (Pediatrics 1984;74:998)
1- Tente não deixar nunca o bebê chorando.
2- Para descobrir por que seu filho está chorando, tenha em conta as seguintes possibilidades:
a- O bebê tem fome e quer mamar.
b- O bebê quer sugar, mesmo sem fome.
c- O bebê quer colo.
d- O bebê está entediado e quer distração.
e- O bebê está cansado e quer dormir.
3- Se continuar chorando durante mais de cinco minutos com uma opção, tente com outra.
4- Decida você mesma em qual ordem testará as opções anteriores.
5- Não tenha medo de superalimentar seu filho. Isso não vai acontecer.
6- Não tenha medo de estragar seu filho. Isso também não vai acontecer.
No
grupo de controle, as instruções eram: quando o bebê chorar e você não
souber o que está acontecendo, deixe-o no berço e saia do quarto. Se
após vinte minutos ele continuar chorando, torne a entrar, verifique (um
minuto) que não há nada, e volte a sair do quarto. Se após vinte
minutos ele continuar chorando etc. Se após três horas ele continuar
chorando, alimente-o e recomece.
As duas últimas instruções do Dr.
Taubman me parecem especialmente importantes: é impossível
superalimentar um bebê por oferecer-lhe muita comida (que o digam as
mães que tentam enfiar a papinha em um bebê que não quer comer); e é
impossível estragar um bebê dando-lhe muita atenção. Estragar significa
prejudicá-lo. Estragar uma criança é bater nela, insultá-la,
ridicularizá-la, ignorar seu choro. Contrariamente, dar atenção, dar
colo, acariciá-la, consolá-la, falar com ela, beijá-la, sorrir para ela
são e sempre foram uma maneira de criá-la bem, não de estragá-la.
Não
existe nenhuma doença mental causada por um excesso de colo, de
carinho, de afagos... Não há ninguém na prisão, ou no hospício, porque
recebeu colo demais , ou porque cantaram canções de ninar demais para
ele, ou porque os pais deixaram que dormisse com eles. Por outro lado,
há, sim, pessoas na prisão ou no hospício porque não tiveram pais, ou
porque foram maltratados, abandonados ou desprezados pelos pais. E,
contudo, a prevenção dessa doença mental imaginária, o estrago infantil
crônico , parece ser a maior preocupação de nossa sociedade. E se não,
amiga leitora, relembre e compare: quantas pessoas, desde que você ficou
grávida, avisaram da importância de colocar protetores de tomada, de
guardar em lugar seguro os produtos tóxicos, de usar uma cadeirinha de
segurança no carro ou de vacinar seu filho contra o tétano? Quantas
pessoas, por outro lado, avisaram para você não dar muito colo, não
colocar para dormir na sua cama, não acostumar mal o bebê?
Lee K. The crying pattern of Korean infants and related factors. Dev Med Child Neurol. 1994; 36:601-7
Hunziker UA, Barr RG. Increased carrying reduces infant crying: a randomized controlled trial. Pediatrics 1986;77:641-8
Taubnan B. Clinical trial of treatment of colic by modification of parent-infant interaction. Pediatrics 1984;74:998-1003
Do livro Un regalo para toda la vida- Guía de la lactancia materna, Carlos González
Tradução: Fernanda Mainier
Revisão: Luciana Freitas
Texto retirado do grupo virtual
Soluções para noites sem choro
Beijocas,