quinta-feira, 30 de abril de 2015

Parteira, só pano e água quente?


A palavra parteira nos remete à uma mulher velhinha, com experiência em partos feitos em casa e que fez os partos das nossas avós. Levava consigo uma tesoura bem amolada para cortar o cordão umbilical, pedia para alguém esquentar uma panela com água, trazer muitas toalhas e ficava esperando o bebê nascer. Essas parteiras existem até hoje sim, são as chamadas parteiras tradicionais, aquelas do tempo da nossa vó/bisavó, algumas atuam ainda, mas muita coisa mudou de alguns anos pra cá, hoje as parteiras são profissionais que estudam e muito para atender as gestantes, e é sobre elas que vou escrever: obstetrizes e enfermeiras obstetras ou PARTEIRAS URBANAS.

Vou começar falando um pouco sobre os temas técnicos dessa profissão:

A Obstetrícia é a ciência que estuda a reprodução humana. Investiga a gestação, o parto e o pós-parto nos seus aspectos fisiológicos e patológicos. O termo "obstetrícia" vem da palavra latina "obstetrix", que é derivada do verbo "obstare" (ficar ao lado). Para alguns, seria relativo à "mulher assistindo à parturiente" ou "mulher que presta auxílio". Existem no Brasil três carreiras distintas na Obstetrícia:
Medicina: Para o médico receber o título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia é necessário participar do programa de residência médica com duração de 3 anos. Alternativamente, pode-se prestar concurso promovido pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Após essa especialização, o médico está apto a realizar toda a assistência à mulher no atendimento ginecológico e obstétrico, inclusive parto cesárea.
Enfermagem: Para o Enfermeiro receber o título de especialista em obstetrícia é necessário realizar curso de especialização em Enfermagem Obstétrica. Ele pode atuar no atendimento ao pré-natal, parto e puerpério de baixo risco, ou seja, casos em que não há complicações. Quando um risco é detectado, a responsabilidade passa a ser do médico.
Obstetrícia: O profissional Obstetriz possui uma atuação bastante semelhante à do enfermeiro especialista em obstetrícia, mas difere dele na formação. Enquanto o enfermeiro precisa ter o diploma em Enfermagem e a especialização em obstetrícia, a formação em Obstetrícia permite que o obstetriz realize a assistência obstétrica sem a necessidade da especialização. A graduação é focada na Obstetrícia, com destaque na promoção da saúde da mulher e na assistência, cuidado da mulher durante a gravidez, o parto e o pós-parto.
O Profissional Obstetriz: O profissional formado pelo curso de Obstetrícia é um profissional diferente de todos os que você conhece. Trata-se de uma formação na área da Enfermagem, que já existiu em nosso país e que agora ressurge como uma nova profissão: OBSTETRIZ, sinônimo de PARTEIRO DIPLOMADA ou PARTEIRO PROFISSIONAL. Nova profissão para o Brasil contemporâneo, pois ela já existiu em nosso país, assim como em vários países da Europa. O Obstetriz é responsável pelo atendimento das mulheres durante a gestação, o parto e o pós-parto. É esse profissional que acompanha todas as fases do ciclo gravídico-puerperal: realiza o pré-natal, assiste e realiza o parto normal e também cuida da mulher no pós-parto. Um profissional médico é convocado em caso de alto risco ou de complicações. Não pense que isso é apenas uma modernidade, coisa de primeiro mundo; na verdade, o Brasil já teve obstetrizes, antes da epidemia da cesárea, antes do parto ser considerado um evento perigoso, antes desse tipo de formação ser descontinuado. A diferença é que outros países perceberam que a tecnologia é feita para ser usada quando necessária, e que o fisiológico, ou o natural, deve ser mantido e valorizado. Afinal de contas, o parto é um evento NORMAL da vida das mulheres.
A meta dos Obstetrizes é assistir integralmente e de forma humanizada as mulheres, especialmente as que se encontram em fase tão especial de suas vidas: a gravidez. Para esses profissionais, o direito de escolha é da mulher; isso quer dizer que incentivamos a mulher a se apoderar de seu corpo e decidir por si mesma como ela quer conduzir seu trabalho de parto e parto, se quer acompanhantes, se quer parir deitada, sentada, de pé, no hospital, em uma casa de parto ou em casa. Enfim, sabemos bem nossa posição de coadjuvantes do parto, competentes o suficiente para saber como e quando agir se algo não estiver correndo bem com a mãe ou com o bebê.
(O texto acima foi retirado do site do Curso de Obstetrícia da USP/SP, o único local que oferece o curso de Obstetriz no Brasil.)

Agora que está esclarecido o que uma Parteira/Obstetriz/Enf. Obstetra faz, vou falar um pouco sobre o material que ela leva  para atender um parto domiciliar. Não, não é só uma tesoura  amolada, pano e água quente. Veja:
  • Material estéril: agulhas, seringas, campo estéril para sutura, agulha de sutura, anestésico local, material de sutura, luvas, antisséptico;
  • Material de reanimação neonatal: tapete aquecido, ambu, máscara, cilindro de oxigênio, material de aspiração, material de transferência;
  • Material para emergência pós-parto materna: soro, material de punção venosa, drogas anti-hemorrágicas, etc.
Hoje em dia, até mesmo as parteiras tradicionais tem passado por uma reciclagem e precisam se atualizar para atender as gestantes e os recém-nascidos. Não basta saber receber o bebê e cortar o cordão, como foi dito acima, o papel da parteira vai muito além disso.

Resumidamente, a Parteira Profissional está apta a fazer o pré natal da mulher com gestação de baixo risco, assistir um parto normal e auxiliar no pós parto e amamentação. Já no recém-nascido, ela pode fazer todos os procedimentos necessários, como pesar, medir, reanimar (se necessário) e emitir a Declaração de Nascido Vivo para registrar o bebê. Em que local ela pode atuar? Na casa da gestante, no consultório, em Casa de Parto, Posto de Saúde e em Hospital/Maternidade.

Ou seja, se você tem uma gestação saudável, sem intercorrência e de baixo risco, procure uma Parteira, converse com ela, você vai se surpreender com o atendimento, profissionalismo e competência.

Beijocas,

Cesárea Intra Parto - Nascimento do Oliver 06/03/15

No dia 05 de março, dia em que a lua estava ficando cheia, Zuzu (apelido carinhoso dado ao bebê pelo seu pai e sua mãe) deu os primeiros sinais de que estava pronto para nascer. A sua mãe, Talita, acordou de madrugada sentindo as primeiras contrações e, com o raiar do dia, já estava difícil passar por elas sozinha. Foi então recebi seu pedido para acolher e ajudá-la a lidar com as dores do início do trabalho de parto. Nesse meio tempo, o restante da casa acordou, seu marido Alex e sua mãe Mirinha estavam lá para acompanhá-la e apoiá-la também.
Foi uma manhã muito tranquila, conversamos, passeamos na rua, colhemos até algumas frutas das árvores ao redor e, entre uma contração e outra, a Talita conseguia descansar e se alimentar.
Após o almoço as contrações começaram a ritmar e então, às 16h, pedimos para a obstetriz  avaliar como estava a evolução. Bebê ótimo, colo pronto para dilatar e mais algumas contrações. Chuveiro, bola, alongamento, massagem e mais chuveiro, esse estava tão bom que ficamos lá até solicitar a presença da obstetriz novamente. 21h, bebê ótimo, 7cm de dilatação, malas no carro e prontos para ir para o hospital.
Foi uma noite longa, muitas contrações, chuveiro, rebozo e caminhada. Às 2h30 decidiram em conjunto estourar a bolsa, líquido não tão transparente, mas tudo bem com mãe e bebê, 8cm de dilatação e mais algumas tentativas de descanso.
Já era manhã do dia 06, nos primeiros raios da luz do dia, quando começaram os puxos (vontade de fazer força) e voltamos para o chuveiro. Nesse momento já estava difícil de lidar com as contrações e o cansaço juntos, optaram nesse momento pela anestesia  e, mesmo com o alívio da dor e com a dilatação completa, o bebê não descia no canal de parto. Então, mais uma vez em conjunto, optaram por fazer a cesariana.
Zuzu, que agora chama-se Oliver, nasceu às 10h21 com 3.380kg e 50 cm, olhinhos puxados. cabeludo e com muita fome. Mamou na primeira hora de vida e não queria largar o peito, não recebeu colírio e ficou ao lado da sua mãe todo o tempo.
Obrigada Talita e Alex, por me permitirem participar desse momento tão único e de tanta transformação, por presenciar mais uma vez o nascimento não só de um bebê, mas de uma família, que agora somam 3. 
Beijos. 

Cesárea Intra Parto - Nascimento do Gabriel 13/01/15

E chega ao mundo o Gabriel. A sua mãe lutou contra o sistema, com o apoio do marido, deixando o filho escolher o dia que queria nascer e planejando o parto. Então ele disse que estava pronto e a preparou para o grande dia. As cólicas começaram leves um dia antes, vieram de mansinho, avisando que a hora estava chegando. Durante a madrugada as dores aumentaram e pela manhã fomos para o hospital. Tudo bem com o bebê e com a mãe.
O dia passou demorado, muita caminhada, agachamento, tentativas de descanso, banhos e a hora da chegada mais próxima. Mas ele não quis nascer naquele dia. A madrugada passou lentamente, mais tentativas de descanso, um cochilo aqui e outro ali e com o raiar do dia as contrações vieram com toda a força. Foram horas longas e um trabalho de parto intenso. Então, no meio do dia, Gabriel chegou, saudável e cabeludo. Não foi como sua mãe planejou, mas quem disse que temos que ter o controle de tudo?!
Agora mãe, pai e filho passam bem e a irmã mais velha tem um irmãozinho pra ajudar a cuidar. E a doula aqui, escreve emocionada esse pequeno relato, por ter tido o prazer de acompanhar esse momento tão lindo e intenso, por ter presenciado a força e a garra que existe nessa mulher e o carinho e a atenção que esse marido tem pela sua esposa e família.


Obrigada Patricia, Jaime, Melissa e Gabriel!

Parto Domiciliar - Nascimento da Heloisa 28/01/15

Às 9h45 da manhã do dia 28/01/15, numa quarta-feira, recebo uma ligação muito esperada. Era a Aline, minha amiga e xará, dizendo que estava sentindo contrações fortes, que sabia que era a hora e pediu para que fôssemos ao seu encontro (meu marido foi junto, ele que iria fotografar o parto). No mesmo instante, avisou também o Vinícius, seu marido, e as parteiras, afinal, o parto seria domiciliar.
A manhã passou, chegamos na casa dela por volta das 12h e ela estava ótima. Contrações fortes e doloridas, mas nos intervalos muita conversa, lanchinho que a mãe preparou, massagens, dança e a voz doce e suave da sua filha mais velha, a Lalá (quase 3 anos), que se mostrou uma ótima doulinha, cantando, fazendo carinho e abraçando sua mãe e o barrigão (o sexo do bebê era surpresa para todos).
Por volta das 14h, as dores ficaram mais intensas e os intervalos diminuíram. Uma vontade de ficar no banheiro com o marido, talvez um pouco mais de privacidade, e depois ir para o chuveiro, onde permaneceu, lidando com a dor, primeiro em quatro apoios e depois sentada no chão com a água caindo em sua barriga e costas.
Por volta das 15h fui ver se ela queria a minha presença ou se precisava de algo e logo reconheci, era ela, a partolândia! Ótimo sinal, já já o bebê chega. Em uma contração segurei a sua mão, outra contração, vontade de fazer força e a bolsa, literalmente, estourou! Parteiras avisadas, líquido transparente, batimentos do bebê ok e vamos continuar. Mais algumas contrações e junto a vontade de fazer força novamente, então, em uma delas ouvimos ela falar “o círculo de fogo” e na próxima contração, segurando a mão do marido, mais uma força e a cabeça do bebê saiu, tranquilamente, no seu tempo. Uma última contração e o bebê terminou de nascer, às 15h18, com cabelos pretos e compridos. Nesse mesmo instante, com a voz trêmula e surpresa, a Aline gritou “é uma menina”, opa, um segundo para confirmar, “sim, é uma menina”!!! Heloísa foi amparado pela parteira e em seguida foi acolhida pela sua mãe e ali ficou por um bom tempo. Muitas lágrimas, emoção e alegria. Um reconhecimento de voz, um chorinho suave e a nova família tinha ali começado.
A Lalá tinha saído para dar um passeio com a vovó, voltou dormindo e não viu quando a irmã nasceu. Mas quando acordou, ficou curiosa para saber quem era aquele bebê que sua mãe estava dividindo o tetê. Logo entendeu quem era e muitos beijinhos e mimos ela ofereceu.
Foi um trabalho de parto rápido e intenso. Um nascimento com respeito, sem toques, períneo íntegro, sem intervenções e com muito amor e acolhimento.
Fico imensamente feliz por me permitirem participar desse momento tão especial. Só tenho a agradecer vocês pela confiança e carinho. Amo vocês!

Um beijo!

Doula - Conforto físico e emocional na gestação e parto


Muitas mulheres (e homens) tem inúmeras dúvidas, receios e medos durante a vida, mas na gestação esses sentimentos afloram de uma maneira devastadora. Quando pensam no parto então, só vem à mente dor e sofrimento durante o trabalho de parto e parto.
Mas você sabia que, desde a época das nossas tatatatatataravós existem mulheres que tem um papel fundamental para confortar e apoiar as famílias grávidas durante a gestação, parto e pós parto? Antigamente, quem fazia esse papel era a mãe, a irmã, a tia, a comadre, ou alguma outra mulher com experiência e de confiança da gestante. Hoje em dia, como o parto se tornou um evento médico/hospitalar e as famílias acabaram ficando menores e mais distantes, existem profissionais capacitadas e com o dom para proporcionar a gestante e sua família um momento inesquecível e incrível de parto. São as chamadas DOULAS.
A palavra DOULA é de origem grega e significa "mulher que serve". É uma palavra conhecida mundialmente e com a mesma escrita, mudando somente a pronúncia. A sua atuação é exclusivamente de acordo com as necessidades da gestante. A doula está lá para realmente servir a mulher e atender a sua demanda, seja ela física ou emocional.
Durante a gestação, a doula ajuda a grávida com seus medos e receios, mostrando a fisiologia do parto (ou seja, como o corpo funciona nesse período), os procedimentos que podem vir a acontecer e também as reais indicações que podem levar a gestante para uma cirurgia cesariana. Durante o trabalho de parto e parto, ela tem o papel fundamental de acolhimento e suporte emocional, através da sua presença, olhar e carinho. E alívio físico da dor, através de massagens, sugestão de posição, movimento e alimentando essa mulher, que está em estado de transformação, onde seus hormônios estão trabalhando a mil por hora e que isso reflete em toda extensão do seu corpo.
Para ilustrar, imagine que a gestante é um maestro, ela está regendo com o seu corpo e a sua alma. A doula é o músico, que vai seguir seus movimentos e estar lá para servi-lo. O médico ou obstetriz é a partitura, a parte técnica que está ali para consulta, mas quem rege o modo como vai ser tocado é o maestro. E a música é o bebê, o resultado mais esperado e lindo de todo aquele movimento, que toca nossos corações, nos faz amar e é o principal motivo pelo que todos estão ali!
Todo esse cuidado não é um privilégio somente das brasileiras, inclusive nos países onde a taxa de cesariana é baixa é onde encontra-se o maior número de doulas também, pois, de acordo com pesquisas feitas no exterior, a doula:
  • diminui em 50% as taxas de cesárea
  • diminui em 20% a duração do trabalho de parto
  • diminui em 60% os pedidos de anestesia
  • diminui em 40% o uso da oxitocina
  • diminui em 40% o uso de fórceps
Além de:
  • reduzir o uso de medicação para alívio da dor
  • aumentar a taxa de aleitamento materno, exclusivo ao seio
  • resguardar de um tratamento individualizado e personalizado à mulher, fortalecendo-a como cidadã diante do aparato médico-institucionalizado
  • maior segurança e satisfação da mulher e de seus familiares durante o trabalho de parto e puerpério, possibilitando singularidade e emoção no momento do nascimento de uma nova vida
  • incentivar o resgate da tradição, segurança e simplicidade do parto normal

Vale ressaltar que doula não faz parto, em momento algum a doula faz qualquer parte técnica, seja auscultar o coração bebê ou fazer toque na gestante para medir a dilatação. Ela é a interface entre médico e paciente, ela está lá para tirar as dúvidas da família, para fazer o ambiente de parto um ambiente mais acolhedor e humano, para dar a gestante e a família a melhor experiência de parto possível. Então não se deixe enganar, se ouvir por aí que doula faz parto, você já sabe que isso não é verdade, pode ser apenas uma pessoa que não está informada corretamente.


Tenha uma doula para chamar de sua!

Beijocas,

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Afinal, o que é um Parto Humanizado?



Muitas pessoas acham que o Parto Humanizado é um parto normal que acontece em casa e dentro de uma banheira, cheio de sofrimento e sem acompanhamento profissional, mas o seu significado vai muito além disso.
O Parto Humanizado só é possível acontecer quando é em um PARTO, ou seja, quando o bebê é expelido do útero (conforme o dicionário), e não quando é feito uma cirurgia para extraí-lo através de uma cesariana (também de acordo com o dicionário).  Sendo assim, toda vez que eu me referir ao Parto, não estarei incluindo a cesárea.
No Parto Humanizado, a mulher é a PROTAGONISTA. As suas vontades, desejos e escolhas estão sempre em primeiro lugar. É um evento onde a mulher tem seus direitos respeitados e do seu bebê também, onde nada é imposto ou feito sem seu consentimento e/ou conhecimento. Ela pode escolher onde quer parir, seja no hospital, em casa de parto ou em casa, na cama, na banheira, na banqueta de parto ou em pé. A gestante pode caminhar, agachar, tomar banho, usar a bola te pilates, ou até mesmo comer e beber a hora que quiser. Geralmente, é um parto que acontece mais naturalmente, sem intervenções, ou quase nenhuma intervenção.
Quem opta por ter um Parto Humanizado não está sozinha, existem muitos grupos virtuais, presenciais e muitos blogs com informações importantes na conscientização e informação para realizar essa escolha. Existem profissionais que atendem as famílias que optam por um parto respeitoso, inclusive esse é um ponto essencial para o acontecimento do Parto Humanizado, a equipe deve ser escolhida pela mulher, todos os profissionais envolvidos devem ter a empatia da gestante, pois ela teve estar confiante de que será respeitada em todas as suas vontades e que não será forçada a nenhum procedimento desnecessário. Os profissionais engajados na humanização, utilizam das mais atualizadas evidências científicas e pesquisas na área para assistir a gestante e tranquilizar a família.
Dos grupos virtuais que ajudam muitas mulheres a obter informações sobre o parto, está o Parto Humanizado - Brasil, nele você conta com ajuda de profissionais e mães que estão lá para dividir suas experiências, ajudar com direcionamento e a trabalhar os medos. O grupo disponibiliza também um Livro Gratuito sobre Parto Humanizado, basta se cadastrar gratuitamente e baixá-lo.
Uma aliada poderosa também para ajudar a traçar esse caminho da humanização é a DOULA, uma profissional capacitada que atua ao lado da gestante, dando apoio físico e emocional na gestação, parto e pós parto.
Espero poder ter esclarecido que Parto Humanizado não é coisa de mulher louca, índia ou perigoso. É somente um evento consciente e seguro, como você pode perceber ao longo desse post., com profissionais sérios e comprometidos com o protagonismo da mulher e com nascimentos mais respeitosos.
Beijocas,