terça-feira, 29 de setembro de 2015

Depoimento de doulagem - Patrícia



Aline. O que dizer sobre a deliciosa e perfeita experiência que vivemos a uma semana atrás? Mais propriamente a 9 dias se assim posso dizer ;)

Foi a mais linda e mais perfeita experiência que imaginei viver nesta vida.
Eu agradeço a Deus, a você, ao Junior que se eu não tivesse o apoio de vcs eu não teria conseguido!!!!!
Foi lindo. Maravilhoso e inesquecível!!!

Passaria por tudo novamente, as contrações me fizeram forte, seu apoio me fez forte, ter vcs comigo me fizeram acreditar que eu sou mais forte do que imaginei ser!!!!! ♥

Eu e minha família nunca iremos esquecer vc pela importância que VC teve em nossas vidas e na chegada do Gabriel.

Que todas grávidas tenham o mesmo privilégio que tivemos de ter como doula você!!!!!!

E eu contínuo "ocitocinada" ♥ com gostinho de quero mais... mais amor, mais carinho, mais apoio, mais contração!!!!!! Reviver mais a aventura e perfeição do trabalho de parto.

Deus abençoe VC e sua família!!!!! ♥

Patricia e família !!!!!!



20 de janeiro de 2015

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Desmame - Quando? Como?




Perdeu-se a noção de que o desmame não é um evento e sim um processo, que faz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança, assim como sentar, andar, correr, falar. Nesta lógica, assim como nenhuma criança começa a andar antes de estar pronta, nenhuma criança deveria ser desmamada antes de atingir a maturidade para tal. O desmame começa com a introdução alimentar e se faz completo quando a criança para de amamentar totalmente.


A Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno por dois anos ou mais, devendo ser a única forma de alimentação da criança nos seis primeiros meses de vida. Ainda assim, são pouquíssimas as mães no Brasil que amamentam seus filhos por mais de dois anos. As razões para isso vão desde dificuldades práticas relacionadas à rotina diária, até a crença de que o aleitamento além do primeiro ano de vida seja danoso para a criança do ponto de vista psicológico. Para quem acha que a amamentação prolongada pode gerar problemas sexuais ou deixar as crianças muito dependentes, temos uma informação interessante: segundo diversas teorias, o período natural de aleitamento materno para a espécie humana vai de 2,5 a sete anos. Algumas mães promovem o desmame precocemente acreditando contribuir para o processo de amadurecimento de seus filhos. Entretanto, isso pode gerar insegurança, dificultando que as crianças se tornem indivíduos independentes.

As mulheres devem estar preparadas para as mudanças físicas e emocionais que o desmame pode desencadear, tais como: mudança de tamanho das mamas, mudança de peso e sentimentos diversos, tais como alívio, paz, tristeza, depressão, culpa e arrependimento. Já se avançou muito na valorização do aleitamento materno nos últimos tempos. A recomendação da duração da amamentação passou de 10 meses na década de 30 para dois anos, ou mais, nos dias de hoje. 
  
O desmame pode ser classificado em quatro diferentes categorias: abrupto, planejado ou gradual, parcial e natural. Este último, que seria o processo ideal, tem iniciativa na própria criança. Alguns fatores podem fazer com que o próprio bebê promova uma “greve” na amamentação, antes de completarem um ano. Mas é importante não confundir esta situação com o desmame natural. As causas para a rejeição repentina do leite materno, que não deve durar mais de quatro dias, podem ser doenças, surgimento de dentes, alteração do sabor ou do volume do leite, excesso de mamadeira ou chupeta e estresse.


Desmame Natural

O desmame materno ocorre quando se cessa completamente o aleitamento. É um processo que faz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança. Nessa lógica, o desmame deveria ocorrer naturalmente, na medida em que a criança vai adquirindo competências para tal.
No desmame natural a criança se autodesmama, o que pode ocorrer em diferentes idades, em média entre dois e quatro anos e raramente antes de um ano. Costuma  ser gradual, mas às vezes pode ser súbito, como, por exemplo, em uma nova gravidez da mãe (a criança pode estranhar o gosto do leite, que se altera, e o volume, que diminui). O desmame natural é menos estressante para a mãe e para a criança.

Desmame Abrupto

Não é recomendável, pois pode gerar na criança um sentimento de rejeição e insegurança, causando um comportamento rebelde. Já para a mãe, a interrupção do aleitamento de forma inadequada pode ocasionar ingurgitamento mamário, bloqueio do ducto lactífero e mastite, além de tristeza e depressão por mudanças hormonais.  


Desmame Planejado/gradual
 
As técnicas ideais para incentivar o desmame variam de acordo com a idade. Nos casos de crianças maiores, elas podem participar do planejamento para o fim do aleitamento materno. É possível propor uma data específica e até oferecer recompensas. A mãe pode passar a não oferecer o seio, ainda que não o negue quando solicitado, pode encurtar as mamadas, adiá-las quando possível e evitar certos horários e locais. Outra opção é distrair a criança substituindo as mamadas por brincadeiras e a participação do pai é importante, sempre que possível.

A mãe, o pai ou familiar pode participar do processo ativamente, sugerindo passos quando a criança estiver pronta para aceitá-los e impondo limites adequados à idade.

Veja alguns sinais que indicam que a criança está madura para o desmame:
  • Idade maior que um ano;
  • Menos interesse nas mamadas;
  • Aceita variedade de outros alimentos;
  • É segura na sua relação com a mãe;
  • Aceita outras formas de consolo;
  • Aceita não ser amamentada em certas ocasiões e local;
  • Às vezes dorme sem mamar no peito;
  • Mostra pouca ansiedade quando encorajada a não amamentar;
  • Às vezes prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe em vez de mamar.
Dessa forma, a criança vai deixando de ter interesse em ser amamentado. É importante frisar que outras formas de consolo e afeto devem ser oferecidas no processo de desmame, como colo, abraço, carinho, empatia e muita conversa.


Desmame Parcial ou Desmame Noturno

Uma das maiores queixas quando o assunto é amamentação em crianças maiores de um ano são as noites onde a criança não dorme bem e ainda solicita mamar muitas vezes durante a madrugada. Uma solução pode ser o desmame parcial, através do desmame noturno. Uma boa técnica para ajudar é a do Dr. Jay Gordon, que consiste em desmamar a criança gradativamente, durante algumas semanas, sem estresse nem choro. "Esse é um método para ser iniciado após um ano de idade do bebê, com ambos os pais de acordo que esse seja o momento, que o bebê seja e esteja saudável e que ainda acorde de noite a cada 2-4 horas para mamar, receber carinho, ver se os pais ainda estão ali, ou qualquer outro tipo de razão." 

Leia mais sobre o método: http://guiadobebe.uol.com.br/hora-de-dormir-o-sono-parte-17/

Depois de ler tudo isso, você ainda não está segura que chegou a hora de fazer o desmame? Então vale a pena esperar! O mais importante é os pais estarem seguros da decisão e fazerem o desmame sem pressa, com paciência e carinho. 

Fontes:
-Sociedade Brasileira de Pediatria
-Boletim Científico da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, maio de 2005.
-Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Ministério da Saúde, 2009. Cadernos de Atenção Básica, n. 23
-Guia do Bebê

domingo, 13 de setembro de 2015

Depoimento de massagem - por Aline Shirazi


Aos oito meses de gestação, recebi a visita da queridíssima Aline Bucci. Eu vim de uma gestação conturbada, em um período na qual eu estava passando por bastante estresse. 
Ao lado de minha filha de quase 3 anos, era de dia, mas o ambiente – minha casa (lugar mais relaxante) – estava com as luzes desligadas, aparelhos desligados e eu estava deitada no chão – mas bastante confortável – recebi uma massagem de amor, que me tocou de diversas formas. Primeiramente por eu me sentir a vontade e segura, logo que eu estava totalmente segura do local que estava a minha filha mais velha – que participou da massagem. Com óleos naturais, e com cheiro agradável a mim, ela me proporcionou relaxamento e um tempo para esquecer o mundo em volta e me conectar ao ser que eu estava gerando, cada toque era como se entrasse uma energia revigorante que me dava mais auto estima, vontade e força de continuar aquela jornada. 
A massagem durou em média 40\50 minutos, no final foi feita uma massagem na barriga e que foi bem interessante, porque o bebê nem se mexeu, pareceu que estava adorando ser tocado. Ao acabar ainda no silêncio (o momento foi tão relaxante, que acalmou até a sapeca da minha filha mais velha) eu tive um tempo ótimo para relaxar. Devido a distância, eu somente fiz a massagem 1x, mas certamente faria 1x por semana ou mais, tamanho carinho que recebi.
  
Obrigada Li, mais uma vez.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Menina ou Menino?



Para quem tem o desejo de saber o sexo do bebê e não consegue controlar a ansiedade, vou comentar um pouco sobre os métodos científicos e os culturais, mitológicos e simpatias para tentar descobrir.

O método mais utilizado é o exame de ultrassom, feito geralmente entre 13 e 16 semanas, dependendo do profissional e da posição do bebê já conseguimos saber, o mais provável mesmo é à partir das 20 semanas. É um exame relativamente simples e fácil de fazer, geralmente o convênio cobre e é feito pelo SUS. Esse exame não é pedido somente para descobrir o sexo do bebê, mas também para verificar a situação da placenta, líquido amniótico e a saúde do bebê.

Para os mais ansiosos, existe um exame de sangue, chamado sexagem fetal. Ele é um simples exame de sangue, onde é detectado o sexo do bebê, com praticamente 100% de precisão, e pode ser feito à partir de 8 semanas de gravidez. Acredito que nenhum convênio cubra esse exame, muito menos que o SUS faz, então tem que ser no particular mesmo.

Há também um exame comprado na farmácia, onde é utilizada a urina e, segundo o fabricante, pode ser feito à partir de 10 semanas de gestação, porém não é 100% eficaz. Também não é barato e não é encontrado facilmente nas farmácias.

Agora, se você acredita (ou quer fingir que acredita), tem alguns métodos diferentes e alguns bem divertidos de descobrir o sexo do bebê, sem custo algum. Porém vale lembrar que não são métodos eficazes, ou seja, não saia comprando o enxoval todo com base neles.

Acho que o mais conhecido é a Tabela Chinesa. É uma tabela que consiste basicamente em saber o mês da concepção e a idade lunar da mãe. Você encontra ela facilmente em uma busca rápida pela internet, e as instruções também. Esse eu fiz, e deu que eu teria um menino.

Tem a brincadeira do garfo e colher. Uma pessoa esconde um garfo embaixo de um travesseiro ou almofada e uma colher em outra, depois pede pra gestante escolher e sentar em cima de um ou outro (sem saber qual está embaixo, claro!), se ela sentar em cima do garfo é menino, se ela sentar em cima da colher é menina. Eu sentei em cima do garfo. Essa falhou comigo, menino novamente.

Em um momento de descontração da gestante, você pede as duas mãos dela, se ela estender com a palma virada pra cima é menina, se estender com a palma virada para baixo é menino. Fiz também, mãos com a palma para cima, finalmente uma acertou, menina!

Eu fiz algumas dessas brincadeiras, mas descobri mesmo na ultrassom com 21 semanas, porque a Sofia não deixou ver antes o que ela tinha no meio das perninhas.

E você, conhece alguma outra maneira de tentar descobrir o sexo do bebê sem ser pelos métodos tradicionais? Divida conosco!

Beijocas,